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quinta-feira, 8 de setembro de 2016

ENSINO MÉDIO TÊM O PIOR DESEMPENHO DESDE 2005 EM MATEMÁTICA.


Apu Gomes/Folhapress
Alunos do 1º ano do ensino médio têm aula de matemática em SP
Alunos do 1º ano do ensino médio têm aula de matemática em SP
O nível de aprendizado dos estudantes brasileiros no ensino médio piorou em matemática e chegou, em 2015, ao pior resultado desde 2005, início da série histórica do Saeb (Sistema de Avaliação da Educação Básica).
A nota da etapa em português subiu, mas a situação ainda é de estagnação.
Por outro lado, o país melhorou o desempenho das duas disciplinas nos dois ciclos do ensino fundamental. O avanço é maior no 5º ano.
As médias nas avaliações do Saeb foram obtidas pela Folha. Junto com as taxas de fluxo (reprovação e evasão), as notas na prova compõem o Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica).
A previsão é que os dados do Ideb de 2015 sejam divulgados nesta quinta-feira (8) pelo Ministério da Educação.
O Ideb é calculado a cada dois anos, com as médias do Brasil, Estados, municípios e por escola. Os últimos indicadores disponíveis até agora se referem a 2013.

INADEQUADO
Os resultados nas avaliações de português (leitura) e matemática reforçam as dificuldades do país no ensino médio. Apesar da melhora em português, que passou de 264 para 267, o indicador fica abaixo do apurado em 2011.
O nível considerado adequado para essa etapa é de 300, segundo critério do Movimento Todos Pela Educação. Abaixo disso, os alunos não são capazes de, por exemplo, identificar informação implícita em textos poéticos mais complexos, como poemas modernistas.
A situação mais grave é em matemática, tendo uma segunda queda consecutiva. A última evolução nessa disciplina foi em 2009.

Enquanto o índice adequado é 350, os estudantes brasileiros alcançaram, na média, a nota 267. Em 2013, o resultado havia ficado em 270.
De acordo com a escala de proficiência do Saeb, os estudantes não seriam capazes, por exemplo, de fazer cálculos simples de probabilidade.
Participaram da avaliação em 2015 todas as escolas públicas com, pelo menos, 20 estudantes no 5º e 9º anos. No ensino médio, a aplicação é por amostragem (por isso, não há divulgação de Ideb por escola dessa etapa).
Para Mozart Neves Ramos, diretor do Instituto Ayrton Senna, o ensino médio chegou ao "fundo do poço". "Não dá mais para esperar, é preciso mudanças. A boa notícia é que há caminhos a seguir, como escola de tempo integral."
Ramos ressalta que a piora em matemática é mais séria, por colocar em risco o desenvolvimento de áreas como engenharia e tecnologia.
A presidente do Movimento Todos Pela Educação, Priscila Cruz, diz que será difícil o país melhorar os indicadores mantendo a estrutura atual do ensino médio, com 13 disciplinas fixas.
"A reforma e a flexibilização da etapa [em discussão no Congresso] são um passo importante", diz. "Mas o [ensino] médio ainda sofre com o acúmulo de defasagens dos anos anteriores. Em salas de 40 alunos, cada um com uma dificuldade, fica difícil."
FUNDAMENTAL
O Brasil manteve em 2015 uma tendência de avanço nos anos iniciais do fundamental (até o 5º ano) registrada desde 2007. As duas disciplinas melhoraram nesse caso.
Nos anos finais do fundamental (6º ao 9º ano), houve uma pequena reação à estagnação vista de 2011 a 2013.
Português passou de 246 para 252 e matemática, de 252 para 256. É considerado adequado 275 em português e 300 em matemática.
Com esses níveis, os estudantes brasileiros do 9º ano não teriam competência para inferir efeitos de ironia ou humor em narrativas curtas e para resolver problemas matemáticos com apoio de recurso gráfico, envolvendo noções de porcentagem.
PORTUGUÊS
O avanço que o país registrou em português no 5º ano do ensino fundamental na avaliação federal de 2015 fez com que, pela primeira vez, a nota média dos estudantes brasileiros superasse o indicador considerado adequado para essa etapa.
Os dados do Saeb (Sistema de Avaliação da Educação Básica) de 2015 mostram um avanço de 12 pontos no desempenho de língua portuguesa (a prova realizada é de leitura). A nota passou de 196 para 208 —o maior salto desde 2005, início da série histórica da avaliação.
O parâmetro considerado adequado é de 200 para essa etapa, segundo critério desenhado pelo Movimento Todos Pela Educação.
Em matemática, o indicador passou de 211, em 2013, para 219, em 2015. Nessa disciplina, a média brasileira ainda está abaixo do que seria esperado. Com esse desempenho, os estudantes ainda têm dificuldades de ler informações e dados apresentados em tabelas.
Para o professor Rubem Klein, consultor da Cesgranrio e especialista em avaliação, o avanço obtido, sobretudo em português, pode ser considerado bastante positivo. "Houve um bom ganho inicial. Tomara que essa geração produza melhoria nos anos seguintes", disse.
Priscila Cruz, do Todos Pela Educação, afirma que os resultados podem ser reflexo de uma atenção maior que o país deu para a alfabetização.
"Essa preocupação cresceu muito nos últimos três ou quatro anos. Mesmo que os níveis de alfabetização ainda não sejam os melhores, há um reflexo", diz.
Em 2011, o governo federal, na gestão da presidente Dilma Rousseff, lançou o PNAic (Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa). De acordo com dados da última ANA (Avaliação Nacional de Alfabetização), menos de 50% das crianças brasileiras até 8 anos estavam completamente alfabetizadas. A última avaliação é de 2014.
NÚMEROS
Cruz pondera, entretanto, que a mesma priorização que tem ocorrido na alfabetização não ocorreu com o ensino de matemática. "Essa mesma importância não é dada para matemática, por isso não tem resultado tão bons", diz. "Há uma dificuldade maior entre os professores, que já não tiveram uma boa formação na área", completa.
Apesar de mostrar uma variação positiva nos anos finais do ensino fundamental (9º ano), ainda não há reflexo nessa etapa da melhora dos últimos indicadores no primeiro ciclo.
"Só com melhora dos resultados do ciclo 2 é que poderemos pensar em melhoria do ensino médio", diz Rubem Klein, da Cesgranrio. "A verdade é que nos [anos] finais e no [ensino] médio, a situação toda é de estagnação".
MUDANÇAS
Uma das apostas de especialistas para que os níveis de aprendizagem dos estudantes melhorem é a criação da Base Nacional Comum Curricular. Uma segunda versão do texto está em fase de revisão pelo Ministério da Educação e pelos Estados.
O documento vai definir o que os estudantes devem aprender a cada ano. Os parâmetros existentes são considerados muito genéricos.
A própria avaliação do Saeb deveria ser inspirada na base curricular.
O documento deve ficar pronto até o final do ano, com exceção do texto do ensino médio. Esse bloco só será finalizado após definição da reforma da etapa, em discussão no Congresso Nacional.
O MEC informou que só se posicionará sobre resultados educacionais nesta quinta-feira (8).

Fonte: Folha de SP

terça-feira, 6 de setembro de 2016

Quem lê vive mais.


Foto: Divulgação
Foto: Divulgação
Agência Brasil
Leitura de revistas, jornais e, principalmente, de livros prolonga a vida
Quer ter uma vida mais longa? Desligue o seu smartphone, deixe o aplicativo de mensagens e as redes sociais de lado e vá ler um livro. A recomendação é a conclusão de um estudo publicado este mês na revista científica “Social Science and Medicine”. De acordo com a pesquisa, quem cultiva o hábito da leitura diária vive mais. Para chegar ao resultado, cientistas da Escola de Saúde Pública da Universidade de Yale, umas das mais prestigiadas dos Estados Unidos, analisaram dados de 3.635 pessoas acima dos 60 anos que informaram sobre seus hábitos alimentares, de exercícios e, claro, de leitura, entre outros.
Durante a pesquisa, os participantes foram divididos, a partir das informações prestadas, em três grupos: os que leem até três horas e meia por semana, os que leem mais que isso e os que nunca leem. Depois de analisarem outros fatores como idade, gênero, educação e renda, a equipe descobriu que, em geral, quem lê livros vive até dois anos a mais que quem não lê nada. Os benefícios sobem de acordo com o tempo você gasta lendo durante a semana. Ler jornais e revistas também ajuda, mas os livros ficam no topo da lista. “Livros davam um benefício maior que ler jornais ou revistas. Descobrimos que esse efeito é porque livros ‘interagem’ mais com a mente do leitor, beneficiando mais os processos cognitivos e, assim, aumentando o tempo de vida”, afirma no trabalho a pesquisadora Avni Bavishi.
Comportamento
Outra pesquisa, feita pela Universidade de Nova York (NYU) em parceria com o Instituto Alfa e Beto (IAB) e o IDados, revelou que a rotina de ler para os filhos traz ganhos como 14% de incremento no vocabulário das crianças, 27% de aumento na memória de trabalho, além de crescimento de 25% no índice de crianças sem problemas de comportamento.
A pesquisa foi realizada com 1.250 responsáveis e 1.250 crianças do município de Boa Vista, em Roraima, onde a administração municipal em parceria com o IAB desenvolve o programa “Família que acolhe”, que promove políticas públicas voltadas para a primeira infância na rede municipal integrando as áreas de saúde, assistência social e educação.
“As diferenças nas crianças que leem com os pais são impressionantes. Tanto do ponto de vista de objetivos como vocabulário, como aspectos cognitivos da memória, e também comportamentais. Essa prática reduz a violência e o tratamento brusco em relação à criança. Os responsáveis aprendem a discutir as questões, dá a eles mais instrumentos que não só a chibatada”, comenta o presidente do Instituto Alfa e Beto, João Batista Oliveira.
O relatório aponta ainda para um melhor desenvolvimento fonológico das crianças, que auxilia na hora da alfabetização e ocorrência de menos punição física por parte dos pais, que aprendem a conversar com os filhos e buscar novas maneiras de resolver as questões.

Veja os riscos de jantar depois das 19h.

Pesquisa revelou que a alimentação dentro de duas horas antes de dormir mantém a pressão elevada - Foto: Divulgação
Pesquisa revelou que a alimentação dentro de duas horas antes de dormir mantém a pressão elevada - Foto: Divulgação


Agência Brasil

Pessoas que comem tarde têm mais chances de não reduzirem a pressão durante o sono
A hora que se come pode ser mais importante do que a escolha dos alimentos ingeridos, indica estudo apresentado nesta semana no congresso da Sociedade Europeia de Cardiologia, em Roma, na Itália. De acordo com Ebru Özpelit, pesquisadora da Universidade Dokuz Eylül, na Turquia, jantar menos de duas horas antes de dormir provoca grande impacto sobre a pressão arterial, sendo mais danoso que o risco de uma dieta com muito sódio.
“Nós devemos definir a frequência ideal e os horários das refeições porque como nós comemos pode ser tão importante como o que nós comemos”, disse Ebru, ao jornal britânico “Telegraph”. “Tomar café da manhã é importante, nós devemos tomar um forte café da manhã, e não devemos pular o almoço. O jantar deve ser pequeno, e não depois das 19h”, acrescentou.
O estudo foi conduzido com mais de 721 pacientes hipertensos, com idade média de 53 anos, e revelou que a alimentação dentro de duas horas antes de dormir mantém a pressão elevada. Segundo os especialistas, isso pode ser explicado porque o ato de comer libera hormônios que estressam o organismo, quando ele deveria estar começando a relaxar. Pessoas que não veem a pressão sanguínea diminuir durante a noite possuem chances muito maiores de morte relacionadas a problemas cardíacos. “Se nós comemos muito tarde, o corpo essencialmente se mantém alerta como durante o dia, em vez de relaxar para o sono”, resumiu Ebru.
Os resultados apontam que os pacientes que comem sem um intervalo de duas horas antes de irem dormir têm 2,8 mais chances de manter a pressão alta durante a noite. Por serem hipertensos, essas pessoas já possuem maiores riscos de problemas cardíacos, mas se a pressão não diminuir durante o sono, os riscos são maiores ainda. “É mais perigoso. Se a pressão sanguínea não cair mais de 10% (durante o sono), isso aumenta os riscos cardiovasculares e os pacientes têm maiores chances de ataques cardíacos, AVCs e doenças crônicas”, alertou.

domingo, 4 de setembro de 2016

Ação humana pôs fim ao Holoceno? "Vivemos uma nova época geológica"


Fonte: UOL
Starr/Nasa
  • Para grupo de especialistas, impacto da ação humana sobre o planeta pôs fim ao Holoceno e marca início de nova época, o Antropoceno
    Para grupo de especialistas, impacto da ação humana sobre o planeta pôs fim ao Holoceno e marca início de nova época, o Antropoceno
A ação do homem sobre a Terra é tão impactante que justificaria a declaração de uma nova época geológica, segundo acredita um grupo internacional de cientistas. A recomendação foi apresentada na segunda-feira (29) ao Congresso Internacional de Geologia, que ocorre na África do Sul.
Para os especialistas, a época denominada Antropoceno, ou "Nova Idade do Homem", teria se iniciado em meados do século 20, entre as décadas de 40 e 50, quando houve dispersão de material radioativo após testes com bombas nucleares, o que causou impacto significativo no planeta.
Segundo os cientistas, porém, há uma série de outros sinais que podem servir de justificativa para a declaração de uma nova época, como a poluição por plástico, a fuligem do ar e até mesmo as ossadas deixadas pela proliferação global de galinhas domésticas, criadas para alimentar a população.
Especialistas se referem ao período desde os anos 50 como a "Grande Aceleração", e uma olhada nos gráficos que mostram as mudanças químicas e socioeconômicas na Terra a partir dessa data deixa evidente o porquê de tal denominação.
As concentrações de dióxido de carbono, metano e ozônio estratosférico no ar, as temperaturas da superfície terrestre, a acidificação dos oceanos, a captura de peixes marinhos, as perdas de floresta tropical, o crescimento populacional, a construção de grandes barragens, o turismo internacional --todos esses indicadores decolaram a partir de meados do século 20.
Para os cientistas, um dos principais culpados é o aquecimento global, impulsionado pela queima de combustíveis fósseis:
Muitas dessas mudanças são duradouras geologicamente, e algumas são praticamente irreversíveis
Para que o Antropoceno seja de fato declarado realidade, a recomendação do grupo de cientistas --denominado Working Group on the Anthropocene (WGA)-- precisa ser aprovada oficialmente, o que pode levar pelo menos dois anos, já que exige a ratificação de vários organismos acadêmicos.
Os geólogos dividem a história da Terra em distintas épocas. Atualmente, segundo o consenso vigente, vive-se o Holoceno, que teve início há quase 12 mil anos com o fim da última era glacial.
O termo Antropoceno foi introduzido nos anos 2000 pelo biólogo americano Eugene Stoermer e pelo meteorologista holandês Paul Crutzen. Desde então, a denominação é constantemente utilizada no meio acadêmico e defendida por muitos grupos de cientistas, apesar de não-oficial.
Conheça os locais com as temperaturas mais extremas do mundo
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De -89° C a 57°C: conheça locais com as temperaturas mais extremas do mundo17 fotos

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SARMIENTO (ARGENTINA), -32°C: Foi na Patagônia argentina que foi registrada a menor temperatura da América Latina. Em 1º de junho de 1907, os termômetros marcaram -32°C na cidade de Sarmiento, na província de Chubut. O clima é frio e seco. As temperaturas costumam ficar próximas a 0°C durante o invernoImagem: Maxtdf/Flickr/Creative Commons



sexta-feira, 2 de setembro de 2016

Segundo IBGE, população idosa vai triplicar no Brasil em 40 anos.



Em 40 anos, população idosa vai triplicar no Brasil, aponta IBGE Cristiano Estrela/Agencia RBS


   
O número de crianças será cada vez menor e de idosos, crescente
Foto: Cristiano Estrela / Agencia RBS

Publicação lançada nesta segunda-feira, 29, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que, em 40 anos, a população idosa vai triplicar no Brasil e passará de 19,6 milhões (10% da população brasileira), em 2010, para 66,5 milhões de pessoas, em 2050 (29,3%).
As estimativas são de que a "virada" no perfil da população acontecerá em 2030, quando o número absoluto e o porcentual de brasileiros com 60 anos ou mais de idade vão ultrapassar o de crianças de 0 a 14 anos. Daqui a 14 anos, os idosos chegarão a 41,5 milhões (18% da população) e as crianças serão 39,2 milhões, ou 17,6%, segundo estimativas do IBGE.
Dividido em nove capítulos, o livro "Brasil, uma visão geográfica e ambiental do século XXI", traz, no capítulo 2, uma análise dos efeitos de fenômenos como o aumento da expectativa de vida do brasileiro e a redução da taxa de fecundidade (número de filhos por mulher) que, combinados, mudaram o perfil etário da população.

O aumento do número de idosos associado à redução das crianças implica em mudanças profundas em políticas públicas de saúde, assistência social e Previdência, entre outras, destaca o capítulo escrito pelo demógrafo Celso Simões. A mudança nas regras de concessão de aposentadoria tem sido um dos principais pontos de discussão do governo do presidente em exercício Michel Temer. 
A tese do governo é de que, se não for adiada a aposentadoria dos trabalhadores brasileiros, o sistema previdenciário entrará em colapso e não haverá recursos para honrar os benefícios no médio prazo. O principal argumento do governo é o aumento da expectativa de vida do brasileiro, que passou de 62,5 anos em 1980 para 70,4 anos em 2000 e 75,2 anos em 2014.
"Os dados sobre o aumento da esperança de vida ao nascer e os impactos da forte redução da fecundidade (...) apontam claramente para um processo de envelhecimento populacional no País, o que vai exigir novas prioridades na área das políticas públicas. Como exemplo dessas prioridades, destaca-se, dentro de um plano, a formação urgente de recursos humanos para o atendimento geriátrico e gerontológico, além de providências a serem adotadas com relação à previdência social, que deverá se adequar a essa nova configuração demográfica, além de melhorias urgentes nas redes de atendimento hospitalar, ajustando-as a esta nova configuração populacional que tende a um crescimento cada vez mais intenso", diz o texto.
"A não adequação da estrutura de saúde e econômica a essa nova realidade, por certo, trará efeitos negativos sobre a qualidade de vida da população brasileira que está vivenciando o processo de transição, onde, em curto e médio prazos, os idosos serão a grande maioria, com necessidades altamente diferenciadas em relação à situação anterior", afirma o estudo.


redução do número de filhos por mulher se acentuou de forma rápida nos anos 1980. A taxa de fecundidade passou de 6,16 filhos por mulher em 1940 para 4,35 em 1980, 2,39 em 2000 e 1,7 em 2014.
"Trata-se de um rápido e espetacular declínio, num espaço de tempo bastante reduzido (34 anos), quando comparado à experiência vivenciada pelos países desenvolvidos, cujo processo teve uma duração superior a um século para atingir patamares similares", destaca a publicação do IBGE.
A atual taxa de fecundidade está, desde 2010, abaixo do nível de reposição populacional, de 2,1 filhos por mulher. Outros estudos do IBGE apontam que, se for mantido o ritmo de queda, o país terá aumento de população até 2030, quando a tendência será de estabilização e, por volta de 2040, o número absoluto de brasileiros poderá diminuir. O número de crianças será cada vez menor e de idosos, crescente.
Fonte:Diário Catarinense

segunda-feira, 22 de agosto de 2016

URE CHAPADINHA PROMOVE REVISÕES PARA ALUNOS DAS ESCOLAS PÚBLICAS INSCRITOS NO ENEM.


                Abertura do Projeto "Fique Bem no ENEM" 

Estar bem preparado, no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), faz toda a diferença. Pensando nisso, a URE - Chapadinha iniciou neste sábado 20/08 seu projeto “Fique Bem no ENEM”, uma revisão para o Enem 2016. Os alunos terão a oportunidade de aprender novos conteúdos, esclarecer dúvidas, além de revisar os principais temas que devem ser abordados na prova desse ano.

Mais de 300 alunos foram inscritos no ENEM deste ano das escolas estaduais do município de Chapadinha e durante 09 sábados, iniciando no dia 20 de agosto com encerramento previsto para o dia 29 de outubro, poderão participar das revisões oferecidas. As aulas acontecem sempre aos sábados, das 14h às 18h no auditório da Universidade Federal do Maranhão (UFMA). A cada sábado 2 (duas) ou 3 (três) disciplinas serão revisadas.

Esse tipo de encontro é fundamental para que o aluno se sinta motivado e seguro na hora da prova. Com revisões, dicas, macetes e acesso a questões das outras edições do Enem, há uma maior e melhor preparação do estudante que vai participar do exame.

Na abertura a Gestora Regional Profª Leodenes Baggio elogiou o interesse dos estudantes e pediu empenho e que aproveitem mais esta oportunidade. A Diretora de Educação da URE Profª Henajéria Cristina falou sobre a importância do projeto para os estudantes.

Próximo sábado teremos o segundo encontro, a saída dos alunos acontecerá a 1h e 10min. dos C. E. Raimundo Araújo e do C. E. Bandeirantes.  
Gestora Leodenes Baggio

Henajéria e Francilene (Diretora e Técnica da URE)
 Equipe da URE e Gestores das Escolas








Prof. Alexson de Carvalho (matemática)